Encontro Vocacional em Capinzal

Escrito por sao.jose em . Postado em Notícias

Viemos partilhar um pouco da alegria do encontro vocacional que aconteceu nos dias 25 e 26 de março, na cidade de Capinzal do Norte, MA.
Eu, Ir. Zyta e Ir. Paula saímos na madrugada do sábado dia 25 para um encontro com a juventude de Capinzal. No caminho rezamos e contemplamos as maravilhas do Criador, parando inclusive perto de uma árvore chamada Angelim. Ficamos sabendo que o Angelim é uma árvore majestosa, extremamente decorativa, com altura de 50 a 60 m e com o tronco que mede de 100 a 180 cm de diâmetro, revestido de uma casca descamante. O contínuo desprendimento das cascas chega a formar grandes montes ao redor do tronco. É uma das maiores árvores da floresta amazônica. É magnifica, maravilhosa! E claro que fizemos algumas fotos com ela!
Chegando a Capinzal, um grupo de jovens nos esperava. Nos acolheram meio tímidos, mas logo quebramos o gelo com abraços. Depois nos levaram a uma casa para que pudéssemos descansar um pouco. Ansiosos, eles e nós, nos encontramos às 14h30 para dar início a nossa tarde vocacional.
 
A participação dos jovens foi muito boa. Propomos a eles o caminho para conhecer a casa de São José, lá em Nazaré, e a “casa” Congregação das Irmãs de São José:
 
1. Porta – Amor
2. Chão – Humildade
3. Mobília – Oração
4. Paredes – Escuta e Partilha
5. Telhado – Silêncio
6. Janelas – Vida comunitária
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No domingo mostramos o caminho para responder ao chamado e seguir a Cristo. Falamos dos “Defeitos de Jesus”:
 
Primeiro defeito: Jesus não tem uma boa memória (Bom ladrão. A Pecadora. Filho Pródigo)
Segundo defeito: Jesus não sabe matemática (Ovelha perdida; 1=99)
Terceiro defeito: Jesus desconhece a lógica (10 dracmas)
Quarto defeito: Jesus é um aventureiro (Bem-aventurados)
Quinto defeito: Jesus não entende nem de finanças nem de economia (Operários da vinha)
(Tirado do livro: Testemunhas da esperança de François X.N. Van Thuan)
 
Falamos também da “Arte de amar”:
 
1.Ser o primeiro a amar
2. Amor a todos
3. Amar os inimigos
4. Amar dando a própria vida
5. Amar servindo
 
Não faltou animação, também assistimos alguns vídeos, como por exemplo: “Será que dá para viver no convento”? Abrimos espaço para perguntas, curiosidades e dúvidas sobre a vida religiosa.
Nestes dois dias de alegria, o ponto central foram os momentos de oração, o momento de encontro com Aquele que  tanto nos ama. 
Na despedida deixamos livros sobre o nosso Pai Fundador para, no próximo encontro, realizar um teatro sobre a vida dele.
 Parabenizando os jovens de Capinzal acrescento que espontaneamente preparamos e gravamos um Flash mob que nos alegrou e animou para glorificar e seguir a Cristo, assim como somos, buscando sempre ser mais santos.
 Que este encontro possa dar bons frutos na vida de todos que participaram e todos que estão lendo esta partilha. Assim seja.

Finalizando a nossa partilha gostaria ainda de acrescentar que enquanto estávamos com os jovens, Ir. Carol realizou uma formação para os Líderes da Pastoral da Criança. O tema do encontro foi “Líder-Servidor”. Todos refletiram as mais importantes características de um Líder da Pastoral.
Ir. Carol também apresentou a eles quais as doenças que atacam com frequência as crianças desta região, entre elas a pneumonia e falou de sua prevenção, deixando dicas de ação, práticas e concretas para os líderes.
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Viva São José!

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Dia 19 de Março – Solenidade de São José esposo da Virgem Maria

A santidade terrena de São José

As Escrituras pouco nos falam de São José, o necessário, porém, para que nos inteiremos do essencial. Não se conservou uma só palavra do santo. Falou tão pouco que se chegou a pensar desnecessário transmitir  o que ele tinha proferido. Sabemos que era originário da ilustre raça do rei Davi  que domina toda a história nacional de seu povo. Essas origens tão grandiosas  colocaram em realce o caráter modesto e pouco brilhante do santo: a vida  dura de um carpinteiro num “buraco” perdido no mapa do mundo… e seus impostos e sua administração. Chegou ele até a experimentar a sorte de pessoas que devem fugir de sua terra e, com dificuldade, buscar abrigo no exterior. Deve ter intensamente amado sua terra já que  não quis se fixar nos arredores  da capital, preferindo a vida no interior.  Depois disso apenas a vida  obscura, desapercebida, na aldeia de Nazaré.  A vida de família, eis um pano de fundo bem pouco  solene  para a entrada em cena de Jesus.

A vida corriqueira deste homem apagado escondia, no entanto, sob insignificantes aparências, riquezas espirituais de alto preço.

Antes de tudo o silencioso cumprimento do dever.  Por três vezes a Escritura diz que “ele se levantou”. Para fazer o quê?  Para colocar em prática  o que havia percebido em sua consciência como sendo a voz de Deus. Sua consciência estava tão desperta que durante o sono ela comunicou a mensagem do anjo por mais estranhos que lhe parecessem os caminhos que ele devia percorrer.

O outro tesouro que a Escritura nos atesta entrar presente na alma de José  é a justiça.  José era um “justo” e esta expressão designa, na linguagem da Escritura, o homem que coloca sua vida sob a luz da  palavra e da lei de Deus. Justo não somente quando a palavra acompanhava e realizava  os desejos humanos, mas em todas as circunstâncias mesmo quando custasse, mesmo quando o próximo tivesse vantagem em detrimento de seus próprios direitos. José possuía essa justiça que significa cuidado pela ordem das coisas, delicadeza e respeito para com a personalidade do outro, por mais desconcertante que esta pudesse ser.

Esta fidelidade ao dever e à justiça respeitosa diante do real, dupla característica do amor no mundo masculino, José haveria de testemunhar  com relação ao  Deus de seus pais. Era um homem piedoso e tinha uma piedade de homem, uma piedade distante de todo sentimentalismo inconstante, uma humilde fidelidade unicamente preocupada com Deus e não consigo mesmo  precisamente para, desta forma, forjar uma “alma piedosa”. “Cada ano, nos   diz o Evangelho, subia a Jerusalém, segundo o costume, para a festa da Páscoa”  (Lc 2,41-42).

Assim foi o homem e sua vida cotidiana sob o tríplice signo do dever, da justiça e da piedade viril. Somente após as considerações feitas sobre estas três riquezas é que podemos falar da maior de todas: o papel tutelar e paterno que Deus dignou lhe confiar para com aquele que é a salvação do mundo, Jesus. Acolheu em sua família quem veio resgatar o povo de seus pecados, o Santo de Deus. José teve o privilégio de lhe conferir o nome: Jesus, quer dizer, “Deus salva”. É no silêncio e na fidelidade que ele cumpre sua tarefa de servidor da Palavra eterna do Pai que se tornou uma criança desse pobre mundo. Os homens, por sua vez,  o designaram de seu Salvador, o “ filho do carpinteiro”  (Mt 13,55).  Quando a Palavra eterna do Pai, começou, através da pregação do  Evangelho, a ressoar  no meio dos  homens, José  saiu da cena deste mundo  como alguém que havia terminado de desempenhar um papel pouco importante  e que quase ninguém percebeu. A vida desse homem, no entanto, teve um conteúdo, o único que conta numa existência: Deus e sua graça que se fez carne. A José  se podia aplicar o final da parábola evangélica:  “Servo bom e fiel entra na alegria de teu Senhor”  (Mt 25,21).

 

“A Bíblia como o celular, sempre conosco para lermos as mensagens”

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No Domingo dia 05 de março o Papa Francisco, antes de rezar a oração mariana do Angelus, comentou a passagem do Evangelho de Mateus que narra como Jesus venceu as tentações e artimanhas sugeridas pelo Diabo: com a Palavra de Deus.

Naquela ocasião, Jesus enfrentou o diabo ‘corpo a corpo’. Às três tentações de Satanás para tentar impedi-lo de cumprir a sua missão, Ele respondeu com a Palavra e, com a força do Espírito Santo, saiu vitorioso do deserto.

“Por isso – disse o Pontífice – é preciso conhecer bem, ler, meditar e assimilar a Bíblia, pois a Palavra de Deus é sempre ‘atual e eficaz’.

A Bíblia como o celular

“O que aconteceria se usássemos a Bíblia como usamos o nosso celular? Se a levássemos sempre conosco (ou pelo menos um Evangelho de bolso), o que aconteceria? Se voltássemos quando a esquecemos, se a abríssemos várias vezes por dia; se lêssemos as mensagens de Deus contidas na Bíblia como lemos as mensagens em nosso celular, o que aconteceria?. É uma comparação paradoxal, mas faz pensar…”

“Com efeito, concluiu, se tivéssemos a Palavra de Deus sempre no coração, nenhuma tentação poderia nos afastar de Deus e nenhum obstáculo poderia nos desviar no caminho do bem; saberíamos vencer as propostas do Mal que está dentro e fora de nós; e seríamos mais capazes de viver uma vida ressuscitada segundo o Espírito, acolhendo e amando nossos irmãos, especialmente os mais frágeis e carentes, inclusive nossos inimigos”.

Retiro de Carnaval para Jovens!

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    Nos dias 25 a 28 de fevereiro aconteceu em Monção, MA, o retiro de carnaval dos jovens da paróquia São Francisco Xavier. Mais ou menos 100 jovens de várias paróquias da Diocese de Viana participaram. As Irmãs de São José participaram em grande parte do retiro e ajudaram na organização, de modo especial na Liturgia e na preparação do momento da Adoração ao Santíssimo Sacramento, conduzido por Ir. Rosenilda.

   Foi uma boa oportunidade para estar com a juventude e, de certa forma, uma chance de despertar vocações religiosas!

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